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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Palestra por Martha Argel com o tema: "Aves e Livros: dos Guias de Campo à Literatura"

Após a Assembléia Geral do CEO, no dia 27 de outubro de 2012 - 14:00 h, será ministrada palestra por Martha Argel com o tema: "Aves e Livros: dos Guias de Campo à Literatura". (Aberta a todos os interessados)

As aves são a porta de entrada para a percepção da natureza, e os recentes recuos nas leis ambientais mostram a necessidade urgente de despertar o amor e o carinho da população brasileira por nosso patrimônio. A proteção ao ambiente deve ser um ato de amor e não de medo à lei, e as aves são aliadas valiosas para operar essa mudança de comportamento. Por outro lado, o livro (de papel ou eletrônico) continua sendo o mais respeitado e eficiente meio de difusão de ideias e de formação de valores.

Nesta palestra, a ornitóloga e escritora Martha Argel falará sobre a presença das aves em livros destinados a públicos variados. A principal reflexão será: como expandir o interesse pelas aves e o respeito pelo ambiente natural, em última análise criando uma sociedade mais ativa na defesa do bem comum, a partir da incorporação do tema à educação e à cultura, tendo os livros como veículo? Para tanto, a palestrante vai falar de sua própria experiência ao produzir guias de campo, livros didáticos, obras infantis e juvenis e literatura de ficção, sempre pautando-se por tal reflexão.

Local da reunião:  Auditório Tattersal (em frente ao Museu de Geologia) no Parque Dr. Fernando Costa (Parque Água Branca), Barra Funda, SP.

Olha a Martha (em pé no centro) no estande do CEO durante o Avistar 2012

Foto: Silvia Linhares



terça-feira, 22 de maio de 2012

Passeio no Ibirapuera ensina a ver pássaros


Domingo, um grupo de pessoas irá ao Parque do Ibirapuera por uma razão muito especial. Não será pelas ladeiras que convidam à prática do skate, tampouco por causa das quadras ou da ciclovia. O objetivo é olhar para o alto. Eles tentarão ver pelo menos parte das mais de 170 espécies que habitam o local. O passeio, para iniciantes, começa às 8h e integra a programação da Avistar 2012, encontro brasileiro de birdwatching (observação de pássaros), em parceria com o Viva Mata 2012, evento de defesa da Mata Atlântica.

A ornitóloga e PhD em Ecologia Martha Argel e o ativista inglês David Lindo, o ‘The Urban Birder’, vão mostrar como fazer a aproximação e darão detalhes sobre as espécies. Haverá atividades parecidas no Parque Villa-Lobos (amanhã e domingo, às 9h) e no Parque Vila Guilherme – Trote, na zona norte (domingo, às 8h).

Martha Argel e David Lindo (foto: arquivo de Martha Argel)
Não há mistério em ser birdwatcher. Segundo o organizador da Avistar, Guto Carvalho, basta seguir algumas regras básicas, como usar roupas que não tenham cores chamativas e caminhar lentamente, de preferência em zigue-zague e sem encarar a ave. “Não adianta se esconder atrás da moita, porque a ave vai ver que ela está estranha, tem pernas e braços (risos).” Binóculo é equipamento básico, mas segundo Carvalho, dispensável nesse primeiro contato.


Paixão
Observador que se preze não mede esforços para ver uma ave. O sargento da Polícia Militar Fábio Ferrão Videira, de 39 anos, conta que já teve de ficar imóvel por cerca de 15 minutos à beira de um lago só para se aproximar de um saí-azul. “Para quem está imóvel, é uma eternidade”, diz o observador, que já chegou a enfrentar aranhas e cobras só para conseguir ver a ave que desejava.

Fábio Ferrão e o colega Ricardo Pires

A artista plástica June Rodrigues Alves, de 62 anos e birdwatcher há 20, conta que uma vez foi com amigos a Campos do Jordão (SP) em busca do papagaio-de-peito-roxo. “A gente chegou às 5h, aquele frio horroroso. Eram 8h, e nada.” Então, pegaram o caminho de volta. “À beira da estrada, lá estavam eles, nas araucárias.”


Birdwatcher há 25 anos e um dos fundadores do CEO (Centro de Estudos Ornitológicos) de São Paulo, o médico Luiz Fernando Figueiredo, de 62 anos, é uma referência quando o assunto é avifauna. Já listou mais de 500 aves no Estado de São Paulo e reconhece com facilidade as espécies. “As pessoas acham excêntrico ser um observador”, diz. Hoje, segundo a Avistar, o Brasil tem cerca de 3 mil birdwatchers. A maior parte homem, com curso superior e pós-graduação e das classes A e B.
Parte da equipe do CEO - (foto: Silvia Linhares)

Ferrão e June são seus colegas no CEO. June já nem consegue andar na rua distraída – tanto que só no seu bairro, o Brooklin velho, listou cerca de 70 espécies – que devem entrar em seu livro de pinturas. “Qualquer pessoa pode ser observadora, da janela de sua casa. Em meia hora, vai ver umas dez espécies”, diz.

“A família acha que a gente não é muito certo da cabeça”, brinca Ferrão, que se formou em Biologia só por causa desse hobby. Mas a história que ele gosta de contar é a de um suiriri-cavaleiro que viu perto de Sorocaba. “Normalmente, a gente segue os pássaros, mas desta vez, ele nos seguiu.” Ferrão arriscou uma aproximação com o animal silvestre e ele passou, manso, pela palma da sua mão estendida no chão. “Isso compensa dinheiro gasto, as viagens, o tempo de dedicação. Isso vale tudo.”  ::

GISLAINE GUTIERRE
gislaine.gutierre@grupoestado.com.br
Publicado originalmente em http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/passeio-no-ibirapuera-ensina-a-ver-passaros/ em 17 de maio de 2012 |  23h07 |

terça-feira, 27 de março de 2012

Reuniões do CEO no Tattersal

Participantes
Uma das atividades tradicionais do CEO é a realização de reuniões periódicas de seus membros e interessados em geral, quando são ministradas palestras sobre a observação de aves e ornitologia.

Já foram realizadas 192 reuniões. Inicialmente elas eram realizadas no Anfiteatro Ernesto Marcus, do Instituto de Biociências da USP, na Cidade Universitária, espaço cedido pela administração do Instituto.

Mas pela dificuldade de acesso a esse local, que nos finais de semana se dá apenas por meio de carros, optou-se por um lugar que permitisse também o acesso por meio do transporte coletivo e foi então escolhido o auditório conhecido como Tattersal no Parque Dr. Fernando Costa, também chamado Parque Água Branca, situado no bairro Barra Funda, em São Paulo.

Esse espaço, gentilmente cedido pela administração do Parque, passou recentemente por uma profunda reforma e encontra-se em excelente condição. O Parque da Água Branca tem a grande vantagem de encontrar-se muito próximo do terminal Barra Funda do Metrô, além de contar com dois amplos estacionamentos públicos e, claro, constituir-se em uma área verde muito interessante onde podem ser observadas em torno de 40 espécies de aves.

Willian Zaca
A primeira reunião nesse novo local ocorreu no dia 24 de março, quando fomos brindados com a palestra  "História Natural e Ecologia Comportamental de Beija-Flores", ministrada pelo biólogo Willian Zaca, de Atibaia. Outras reuniões já estão programadas para o ano de 2012, e estão anunciadas na seção Agenda do site do CEO, para as quais estão todos convidados.

Além do uso do Tattersal para as reuniões do CEO, outras atividades serão realizadas em parceria com o Parque, visando levar a seus freqüentadores informações sobre a prática da observação de aves e contemplação da natureza, entre as quais cursos de observação de aves.


Texto: Luiz Fernando Figueiredo



sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Visita ao Parque Estadual das Furnas do Bom Jesus

Prosseguindo o levantamento de aves de unidades de conservação do estado de São Paulo, cumprindo os objetivos do projeto que o CEO apresentou ao Instituto Florestal (COTEC), estivemos nos dias  3 e 4 de dezembro no Parque Estadual das Furnas do Bom Jesus, município de Pedregulho, no extremo nordeste do estado.

A característica mais notável dessa unidade é o fato de abranger uma furna, que é percorrida pelo rio Bom Jesus, que dá nome a ela. A parte alta do parque é ocupada principalmente por cerrado, em boa parte com capim nativo e também no estágio de cerradão e nas encostas há fragmentos de floresta estacional semidecídua.


Nos dois dias fomos acompanhados por guias ambientais, que são de uma empresa terceirizada. O atendimento foi muito bom, os guias demonstraram bom conhecimento da área e disposição em nos atender. O Fernando, guia que nos atendeu no primeiro dia, é pessoa muito conhecida em Pedregulho, chamado por alguns de “o grandão”, pelo seu porte avantajado e que no ano passado foi o vice-campeão brasileiro de jiu-jitsu! Eu e o Julio obedecemos à risca as orientações dele! Também a gestora da unidade foi muito gentil e nos autorizou a visitar a UC também no período noturno, o que foi fundamental para detectarmos pelo menos duas espécies de caprimulgídeos. Com a estratégia do encandeamento foi possível chegarmos bem perto de um indivíduo, até ao  alcance da mão.



Na tarde do sábado visitamos a parte baixa da furna, que tem acesso pelo núcleo Chapadões do parque, mas não encontramos muitas aves nessa área. Alguns resquícios do tempo em que a área era ocupada por propriedades rurais ainda estão presentes, como ruínas de casas e plantas exóticas. A mais importante destas é o capim braquiária. Uma boa parte da encosta da furna nesse núcleo sofreu um incêndio em 2009 e a braquiária mostrava uma capacidade grande de regeneração e ocupação da área.

A parte mais plana no fundo do vale da furna provavelmente era ocupada por lavouras, pois mostra ainda curvas de nível, por sinal bem visíveis também no Google Earth e áreas ocupadas pela braquiária.



Usamos bastante o recurso do play-back e boa parte das documentações fotográficas só foram possíveis devido ao uso dessa técnica. Esse ui-pí estava cantando a uma boa distância no meio do cerrado e com o play-back se aproximou bastante e veio até pousar na estrada onde estávamos, bem perto do carro.



O Julio fez um ótimo trabalho de documentarista e assim as primeiras e únicas fotos de 38 espécies de aves desse parque foram postadas por ele no Wikiaves. Na busca avançada use como "local": "Parque Estadual das Furnas do Bom Jesus" e em "município": "Pedregulho")


A unidade foi bem inventariada na parte de mamíferos, quando  foi visitada por uma pesquisadora inglesa que fez uso de dez armadilhas fotográficas. Não vimos nenhum mamífero, mas chamou a atenção o fato de que os lobos guarás gostam de subir em uma pequena plataforma de madeira, que eles chamam de mirante, instalada numa parte mais alta do parque,  para ali defecarem! Segundo um dos guias, essa pesquisadora encontrou numa dessas fezes restos de uma serpente, o que parece ser novidade na biologia do lobo-guará. Quanto aos répteis, a despeito de ser uma área onde fomos alertados pelo Fernando ser região com  muitas cascavéis, só vimos no caminho da Cascata Grande esse pequeno lagarto rabilongo, identificado pelo Dr. Luís Fábio Silveira como sendo o Polychrus acutirostris, segundo ele comum nos cerrados.



No domingo pela manhã pudemos visitar a Cascata Grande apenas pela parte de cima, já que para chegar na parte de baixo é necessária uma longa caminhada por dentro da furna. Seria muito bom um dia fazermos isto, para podermos observar os pousos dos andorinhões na cachoeira. De qualquer forma foi possível constatar a presença lá de duas espécies, uma delas o taperuçu-velho, Cypseloides senex, espécie com poucos locais de ocorrência neste estado. Neste dia fomos acompanhados pela guia Gabriela, que tem um divertido sotaque interiorano.


Registramos nessa visita 66 espécies de aves e a lista pode ser vista no site do CEO. Trata-se de uma unidade cuja avifauna foi muito pouco inventariada. Willis & Oniki (As Aves do Estado de São Paulo) fizeram também breve visita a Pedregulho (“cidade, incluindo fazendas e furna”) em 31 de outubro e 1º de outubro de 1987.  Pelas coordenadas geográficas indicadas, a “furna” refere-se à mesma incluída no PE Furnas do Bom Jesus. Em 1903 o coletor Dreher colecionou em Pedregulho uma seriema, para o MZUSP. O versátil coletor Olalla também fez coleta em Pedregulho no ano de 1963.

Poderia ter pedido ao guia para tirar essa foto junto com o Julio, mas o Julio não quis subir também na frágil arvoreta do cerrado!

 Brincadeira, eu estava sobre um afloramento de rocha!


Vamos voltar lá?



Texto e fotos : Luiz Fernando de A. Figueiredo
Foto do Luiz Fernando e da placa do parque: Julio Guedes

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

4º dia de observação de aves aqui em Ribeirão Pires

 João Paulo Marigo Cerezoli, Zootecnista da Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Saneamento Básico da Prefeitura Municipal da Estância Turística de Ribeirão Pires convida a todos os interessados para participar 4º dia de observação de aves aqui em Ribeirão Pires, reunindo pessoas que gostam das aves em homenagem ao dia das aves(05/10).


O evento será realizado no dia 09/10/2011, 8h no Parque Municipal MIlton Marinho de Morais.

Aproveite e participe de um evento diferente e delicioso com toda a sua família.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Festival das Aves Migratórias 2011


De 13 a 16 de outubro, a cidade de Tavares, no Rio Grande do Sul, vai receber o IX Festival Brasileiro das Aves Migratórias. E o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, Unidade de Conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) localizada no Rio Grande do Sul, é parceiro do festival. O evento conta ainda com apoio da Secretaria de Turismo e da Prefeitura de Tavares.

Na programação do festival estão apresentações artísticas locais, passeio ao Parque Nacional da Lagoa do Peixe, palestras e cursos sobre a conservação das aves migratórias, além de técnicas básicas de fotografia de aves.

Paralelas ao festival, duas exposições fotográficas e uma de réplicas estarão acontecendo. Entre as atividades previstas durante o evento estão: identificação do canto das aves do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, jogos educativos da avifauna da região e a percepção do meio ambiente pela comunidade de Tavares.

Para ver a programação completa do IX Festival Brasileiro de Aves Migratórias, clique aqui.

Ascom ICMBio
(61) 3341-9280

domingo, 4 de setembro de 2011

Caetano Beccari: "um verdadeiro espírito ativista ecológico"

Sr. Caetano discursando em agradecimento
O CEO  homenageou uma pessoa muito especial e muito querida com o "Título Honorário de Associado do CEO" neste último sábado durante visitação do HASP - Hospital de Aeronáutica de São Paulo. 

Nosso intuito é destacar a participação do Sr. Caetano Beccari que com um espírito sempre renovado ensina aos mais jovens o que é ser um verdadeiro ativista ecológico.

O Sr. Caetano Beccari apóia, com toda disposição, o CEO nas visitas de levantamento da Avifauna realizadas nas áreas militares da FAB (Hospital de Aeronáutica de São Paulo - HASP e Base Aérea de São Paulo - BASP).

Por sua influência, os integrantes do CEO adotaram a prática de plantar mudas arbóreas em todas as visitas de levantamento da Avifauna em áreas militares, como uma ação ambiental e ecológica, favorecendo o aumento de oferta de alimentos para as aves que ali transitam ou fazem seus lares.

O Sr. Caetano, hoje aos 88 anos, é nascido em Santo Antônio da Posse, no interior de São Paulo, 1º Tenente, aposentado da FAB, casado, dois filhos.

Sr. Caetano e sua esposa no momento do recebimento do título
“Sou de um tempo em que tirávamos da terra a nossa sobrevivência, plantávamos cereais e legumes além de enormes árvores frutíferas. Sou nascido em Santo Antônio da Posse, no interior de São Paulo, onde criávamos porcos, bois e vacas. O carro de boi era o meio de transporte e a comida era feita no fogão de lenha. Fui criado no meio do mato, comendo fruta do campo e brincando com cachorros. Foi nessa época que aprendi a fazer enxertos e tratar árvores frutíferas como a laranjeira-lima, limão galego, mexerica, uva, acerola, abacate e jabuticaba. A gente tinha que usar os recursos naturais para fertilizar a terra.


Se você entende que todos dependem da natureza, você a trata bem. As gerações atuais perderam essa percepção porque tudo bem pronto  e industrializado. Por isso, meu objetivo é tentar levar essa vivência para elas mostrando que  o contato com a natureza pode unir pais e filhos.  Foi isso que aprendi com meu pai,e que venho praticando durante a minha vida.
Os participantes no último sábado

Aos 19 anos vim para São Paulo, entrei para a Aeronáutica e me formei na Escola Técnica de Aviação. Trabalhei a vida toda como especialista em hidráulica, trabalhei inclusive nos aviões que  voltavam da Itália na época da Guerra.

Mas a paixão pelas árvores e pela natureza sempre esteve presente em minha vida.  A casa onde moro, em Moema, na zona Sul de São Paulo, foi comprada em 1963 quando o bairro ainda era formado de ruas de terra e postes de madeira.

Ainda não existiam shoppings e prédios. Construí meu quintal e plantei meu pomar que cultivo até hoje. Tenho dois pés de caquis que foram plantados quando meus filhos nasceram. Em casa são palmeiras, mangueiras, pés de acerola, entre outras. Cuido delas diariamente. As plantas são motivo de satisfação na minha vida e são o meu bem-estar. Cuidar delas é para mim um ato de saúde.

A partir de 1992 quando me aposentei, voltei para a Aeronáutica como voluntário. Meu objetivo era o de plantar árvores frutíferas, foi a decisão de me ocupar  na velhice com aquilo que aprendi na infância. Já plantei mais de 700 árvores. Também comecei a fazer palestras em escolas, nelas falo sobre o valor da terra, da plantação e do trabalho de agricultor: como selecionar a semente, preparar a terra, plantar e tratar fazendo com  que as árvores prosperem e produzam seus frutos, para então colhê-los.” (Entrevista concedida em 2009 por ocasião de homenagem da Direção do HASP)

Fábio Ferrão e Sr. Caetano Beccari

Pessoas como o Sr. Beccari inspiram as gerações mais novas com o seu exemplo.

Esperamos que seu legado possa ser repassado para nossos filhos e nossos netos, e assim sucessivamente.

Que as selvas urbanas possam sempre contar com alguém assim para se humanizar um pouco, deixando a natureza manifestar-se em nosso dia a dia, mesmo em pequenas proporções.

Que as nossas aves possam sobreviver, felizes, nos grandes espaços urbanos em árvores plantadas por ele e por todos nós, que seremos sempre seus fiéis seguidores.

São pessoas como ele que motivam a criação e manutenção de entidades como o CEO. 

Sr. Beccari, agora, oficialmente e definitivamente, o senhor é um dos nossos. Continue sendo muito bem vindo.

Integrantes do CEO
Texto: Silvia Linhares/Entrevista concedida em 2009 por ocasião de homenagem da Direção do HASP
Fotos: Fábio e Dinêila Ferrão e Silvia Linhares

Veja a seguir diversos momentos registrados nos últimos anos da participação do Sr. Caetano Beccari.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Homenagem do CEO aos Aniversariantes do mês de JULHO 2011



Saiba como deixar seus comentários no Blog parabenizando os aniversariantes - não use o Yahoo Grupos para isso...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Encontro de Gerações da Ornitologia Brasileira

Foto: Silvia Linhares
O Museu de Zoologia da USP tem o prazer de convidar a todos os interessados para o ENCONTRO DE GERAÇÕES DA ORNITOLOGIA BRASILEIRA, a ser realizado no auditório do MZUSP (Avenida Nazaré, 481 - Ipiranga, São Paulo - SP), dia 02 de julho de 2011, às 14:00 horas.

A programação inclui abertura do ornitólogo mirim João Couto, além de palestra e lançamento do livro "Guia Completo para Identificação das Aves do Brasil" (Vols. 1 e 2), de Rolf Grantsau. Mais informações (11) 2065-8140.

Abertura: João Couto (Ornitólogo Mirim)
Mediação: Prof. Dr. Luís Fábio Silveira (MZUSP)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Forum Ambiental Desenvolvimento e Sustentabilidade em Ribeirão Pires

De 01 a 30 de Junho a cidade de Ribeirão Pires estará sediando o Forum Ambiental Desenvolvimento e Sustentabilidade. Diversas atividades estão programadas, entre elas um encontro dos integrantes do CEO, com paletra às 10 horas neste sábado, 04 de junho, no Parque Milton Marinho de Morais, sobre observação de aves para os escoteiros e demais cidadãos do Município com lançamento da Cartilha Observando Aves em Ribeirão Pires.

Veja fotos de aves no Wikiaves feitas em Ribeirão Pires.

Confira a programação (clique para ampliar)
 

Organização e apoio
Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Saneamento Básico
Prefeitura Municipal da Estância Turística de Ribeirão Pires



Redação CEO (Silvelatus blognirostris)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A ética na captura de registros de aves por Emerson Kaseker

Foto: Luciano Monferrari
Palestra ministrada por Emerson Kaseker durante o Avistar 2011


"No início do ano fui convidado pela organização do Avistar para apresentar uma palestra sobre a questão da ética na observação de aves.

Argumentei que certamente haveria pessoas mais qualificadas do que eu para falar sobre este tema, considerando que sou neófito na observação de aves, da “nova geração”, já que estou praticando a observação intensamente apenas a partir de 2006, embora tenha ganhado meu primeiro Guia de Aves em 1991, época em que eu observava aves no Instituto Butantan nos finais de semana.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Lançado site do Congresso Brasileiro de Ornitologia de 2011 - Cuiabá, MT

Foto de Carmen Bays - Poconé/MT
Mato Grosso é um dos Estados da Federação que detém uma das mais ricas biodiversidade do Brasil.

Das 1832 espécies de aves que ocorrem no País, 956 já foram registradas para esta região e estão distribuídas diferentemente nos seus três biomas: Amazônia, Cerrado e Pantanal.

Porém, essa riqueza de espécies de aves vem sofrendo sistemática ameaças à sua sobrevivencia, principalmente pela destruição dos seus habitats.

A realização do XVIII Congresso Brasileiro de Ornitologia (estudo das aves), pela primeira vez nesta região, é muito oportuna.